quinta-feira, 27 de março de 2025

Klys Vitória intensifica treinos para o Regional Nordeste de Bocha


A paratleta toritamense Klys Vitória, atual bicampeã brasileira de bocha, continua determinada em sua preparação para o Campeonato Regional Nordeste, que será realizado de 10 a 13 de julho, no Ginásio Geraldão, em Recife-PE.

Essa competição funciona como uma seletiva, na qual os melhores atletas da modalidade garantem vaga para representar a região no Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica, marcado para ocorrer de 6 a 13 de dezembro, em São Paulo.

Klys Vitória compartilhou um pouco sobre sua rotina intensa de treinos:

“Minha preparação é muito intensa. Passo várias horas repetindo o mesmo movimento até alcançar um resultado excelente. Treino diariamente, das 9h às 16h, e essa parte física é complementada pelo acompanhamento de nutricionistas e psicólogos. Durante os treinos, corrigimos o que está errado em cada arremesso e repetimos o que está certo inúmeras vezes por dia. A bocha me motiva, e é por isso que levantar uma medalha ou um troféu para nossa região é tão gratificante”, relatou a paratleta, que conta com o apoio do Moda Center.

Klys competirá na categoria BC2, destinada a pessoas com deficiência motora que não precisam de assistência para a prática da modalidade.



Sobre a Bocha

De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro, a bocha é um esporte destinado a atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas.

A competição consiste em lançar bolas coloridas o mais próximo possível de uma bola branca (conhecida como "bola alvo", "jack" ou "bolim"). O vencedor é aquele cuja bola fica mais próxima da bola branca ao final dos arremessos.

Os atletas competem sentados em cadeiras de rodas, dentro de um espaço demarcado, e os arremessos exigem estratégia e concentração, especialmente nos momentos em que é necessário retirar as bolas lançadas pelos adversários.

É permitido usar as mãos, os pés e até instrumentos de auxílio (calhas). Além disso, atletas com maior comprometimento dos membros podem contar com ajudantes chamados “calheiros”.

No Brasil, a modalidade é regulamentada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).